quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Dislexia


“Criar ambientes na escola que apoiem a inclusão de todos os alunos requer empenho, planificação colaborativa e colaboração na resolução de problemas, assim como uma constante atenção à harmonização de princípios inclusivos com práticas educativas."(Correia, 2003, p. 55).
Na escola inclusiva, o papel do professor deve passar por contemplar uma variedade de estratégias instrucionais e de adequações curriculares, de forma a melhorar a resposta às diferentes necessidades dos alunos com dislexia. É na diversificação das actividades que o aluno disléxico poderá ter a oportunidade de adquirir mais rapidamente o seu objectivo, o de tornar-se um leitor proficiente.

Todavia, a literatura aponta que existe, nas nossas escolas, falta de conhecimento dos professores sobre perturbação da Dislexia. Serra (2006, in Revista Educare: 23/10/2006), questiona o que podem estar eles a fazer de errado e, com frequência, desvalorizarem as dificuldades destes alunos, condenando-os ao insucesso e abandono escolar. Poucos são os professores que obtiveram formação sobre esta problemática na sua formação inicial e que têm vindo realizá-la sob a forma de autoformação, ao longo de práticas pedagógicas, por vezes, menos acertivas. Na prática, a intervenção do professor reflecte-se na pedagogia diferenciada em sala de aula e para isso é necessário um plano de desenvolvimento para estes alunos, de forma a evitar 'desconfigurações' ou 'desvios' em relação ao conhecimento de metodologias e estratégias apropriadas, para avaliação do processo.

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